July 17, 2010, 11:52 pm

en nombre de Solano Portela

Obadias – Mensagem do Servo de Deus

março 6, 2006 em Sermões por Admin teste

Introdução: 1. OBADIAS é o livro mais curto do A.T. Tem apenas 21 versos. Pouco sabemos sobre o autor, apesar de termos 11 pessoas com este nome no A. T.- mas aparentemente não existe conexão direta de nenhuma dessas com o livro.

2. Provavelmente escrito em 587 AC – Na Invasão e destruição de Jerusalém por Nabucodonozor.

3. Ponto Principal-O Povo de Deus deve ter Coragem e Esperança.

Numa era em que:

Reina o descontrole: Deus é o Mestre e Justo Juiz do Universo

Reina a impunidade: As Maldades não ficarão impunes

Reina o desafio e a arrogância: O Orgulho não subsistirá

Reina a Insegurança: O povo amado habitará em Segurança.

4. Para que possamos entender o livro, temos que saber alguma coisa sobre o território e o povo de EDOM.

a. Leitura de Gn 25.21-26 – Esaú e Jacó-Lutavam no ventre de Rebeca (vs 30 Daí chamar-se Edom; 32.3 Já morava na terra de Seir-Edom.). Jacó configura a linhagem do Povo de Deus, a abençoada. Esaú, a linhagem dos oponentes, os que desprezam a Deus e as suas bênçãos.

b. Números 20.14-21-Não deixou Israel passar, por isso recebeu a ira de Deus.

c. Malaquias 1.2-3: Fiz dos seus montes uma assolação, dei a sua herança aos chacais do deserto.

d. Romanos 9.10-13 Mostra a contradição entre o Povo de Deus e os demais e retrata a Soberania de Deus-Antes do Nascimento

e. Isaías 34.5 Povo que destinei à destruição.

f. Isaías 63.1 Vinda em julgamento e Jeremias 49.7-22 (similar).

5. O entendimento pleno, entretanto, das circunstâncias que motivaram a escrita deste livro, vem com a leitura do Salmo 137 – Salmo de lamento

a. Note no veerso 7 a participação cruel de Edom.

b. Os invasores/Conquistadores Babilônicos ridicularizavam “cantem”! Provavelmente pediam para cantar Salmos como o 46 e o 48 – O Senhor reina em Sião (ler trechos).

c. Os edomitas estavam no meio da zombaria, contra os seus irmãos de sangue. No calor do amargor e da sede de justiça, vem esta profecia.

Desenvolvimento:

Vamos abordar nossa meditação em duas etapas. Primeiramente leremos o livro e comentaremos verso a verso, ou trecho a trecho lido. Depois, destacaremos três lições que o livro trás para as nossas vidas.

Leitura e Comentário:

PREDIÇÃO – Está no verso 1.

1. A visão vem a Obadias, mas é do Senhor, por intermédio de Obadias. Predição. Preparem-se para a batalha contra os que ignoraram Deus e seus alertas!

AÇÃO – A ação da parte de Deus, perante a impiedade e crueldade de Edom é detalhada nos versos 2 a 9.

2-4. A raiz da queda é iminente.

Orgulho. Soberba. Falsa segurança. Desafio e Arrogância

5-6 O julgamento será total. A ruina excede a de uma visita de salteadores.

7. Os aliados os deixam – da mesma forma que viraram as costas aos irmãos de sangue. Enganos, armadilhas, desentendimentos.

8-9 Temã-Neto de Esaú-Nome de uma grande cidade. Centro cultural e militar da elite. Deus não se impressiona e lidará com opoder e soberba dos habitantes dessa cidade.

RAZÃO – A razão para tamanha ira e reeação da parte de Deus esttá evidente nos versos 10 – 14.

10-14 Quando alguem é vítima do orgulho, procura qualquer oportunidade que pode para se exaltar sobre os demais. Nações, adultos, crianças têm isso em comum-fora da graça de Deus temos todos a tendência de extrair prazer das falhas alheias. Isso apazigua nossas deficiências e enaltece nosso sucesso!

Mas o orgulho e insensibilidade levará à vergonha (10)

Bajulou os próprios estrangeiros que os destruiram (11)

Olhou com prazer a desgraça alheia (12)

Se apossou do que não era seu (13)

Praticou a maldade e violência gratuita (14)

SALVAÇÃO – Em Deus não há apenas julgamento e condenação, mas, acima de tudo Salvação aos seus, aos que a ele se achegam em contrição. Versos 15 – 21.

O DIA DO SENHOR (15-16) Sentido múltiplo

Julgamentos históricos imediatos

Salvação-Dia do Livramento

Julgamento-Dia do Julgamento final – Ações presentes têm resultados eternos.

Esperança ao Povo de Deus (17-21)

Segurança

Os atormentadores não existirão mais

A herança da terra vai além dos detalhes geográficos aqui colocados. A profecia tem um sentido muito mais amplo do que o imediato. Os mansos herdarão a terra (Mat 5.5)

De nossa perspectiva do N.T. vemos o cumprimento pleno e muito mais abrangente dessa profecia. O povo de Deus não estava limitado àqueles sobreviventes (Gal 3.28-29) mas compreende todos que confiam em Cristo.

O Reino será do Senhor Salmo 22.28-29

Lições que Extraímos do Livro:

1. Deus rege o mundo-Ele está no trono. Não devemos fraquejar, desanimar, esmorecer. Por piores que sejam as circunstâncias, ele tem o seu tempo e as suas razões. Ele é o nosso alicerce.

2. O orgulho é enganoso e mortal (Lu 16.15) e receberá o julgamento de Deus.

O orgulho distorce cada área de nossas vidas: Comportamento, prática, convicções

O orgulho gera julgamento (v. 15; Sl 76.7)

A falsa humilidade não vale perante Deus.

3. Deus providencia o escape de sua ira (v 17) O Monte Sião está cheio de pecadores, mas humilhados, arrependidos, redimidos. Ele quer a contrição e a salvação dos seus. Esses habitarão em perfeita segurança.

en nombre de Peter Jeffrey

Os crentes precisam do evangelho

março 4, 2006 em Sermões por Admin teste

Paulo nunca estivera na cidade de Colossos. Nem pregara ali em ocasião alguma. Ele jamais havia orado com os crentes daquela cidade, nem se reunido com eles para momentos de comunhão nas coisas de Deus. Contudo, quando Paulo ouviu sobre a dificuldade que causava problemas àquela igreja, sentiu-se profundamente preocupado e escreveu a Epístola aos Colossenses, expressando sua preocupação. Alguns crentes de Colossos podem ter sido tentados a dizer a Paulo: “Não se intrometa aqui”. Aquela igreja não tinha qualquer ligação com Paulo, e nas igrejas fundadas por ele já havia problemas suficientes para mantê-lo ocupado. Esse tipo de atitude seria inaceitável para o grande apóstolo. Ele nos diz: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (2 Co 11.28). Esta preocupação marca a distinção entre o verdadeiro servo de Deus e o pregador de carreira ou (o que é pior) o falso pastor. O problema na igreja de Colossos era falsa doutrina. Não temos muita certeza sobre qual era exatamente a heresia de Colossos, mas sabemos como Paulo lidou com ela. A heresia foi combatida de maneira positiva e emocionante — por meio da exaltação do Senhor Jesus Cristo.

….. OS PROBLEMAS DE HOJE
Nossas igrejas estão infestadas de problemas. Às vezes, os problemas são causados por falsa doutrina; às vezes, por mundanismo; e, freqüentemente, por conflitos de personalidades. Não importa qual seja a causa, os problemas precisam ser encarados e expostos. No entanto, a resposta não é usar o bordão e trazer os crentes de volta à linha. Esse procedimento não produz resultados; serve apenas para tornar alguns crentes mais insensíveis e obstinados, enquanto outros ficam desanimados. O que precisamos hoje é algo que amoleça o coração dos crentes e não que os endureça. Os problemas das igrejas não são causados apenas por que os crentes são tolos e inexperientes. Por trás de todo problema está a mão de Satanás. É verdade que os crentes da Galácia eram insensatos, mas se deveu ao fato de que haviam sido fascinados pelas palavras astutas de falsos mestres (Gl 3.1). Quando Paulo os chamou de insensatos, ele não estava, como disse John MacArthur, “falando sobre a falta de inteligência, e sim sobre o uso errado da inteligência”. O diabo, que havia cegado o entendimento daquelas pessoas, antes de se tornarem crentes, estava tentando usar o mesmo artifício, e elas lhe permitiram ter sucesso.

….. EXALTANDO A CRISTO
Exaltar a Cristo foi a resposta de Paulo para todos os problemas. Ele lembrou o evangelho aos crentes de Colossos (1.23) e prosseguiu mostrando-lhes a beleza e a amabilidade de Jesus. Ele escrevia a pessoas crentes, e suas palavras deixam evidente o fato de que os crentes também precisam do evangelho. E os pastores têm de pregá-lo com regularidade. Sabemos que somente o evangelho pode salvar pecadores perdidos. Mas também sabemos que somente o evangelho pode restaurar crentes errados e aprofundar nos crentes comprometidos o amor pelo Salvador? O calor do evangelho é a ferramenta mais capaz de tornar os crentes mais úteis na vida da igreja.

….. A VELHA, VELHA HISTÓRIA
Em nossos dias, é comum ouvirmos alguns freqüentadores de igrejas evangélicas queixando-se de que nunca ouviram sermões sobre a cruz ou o sangue de Cristo. Isto ocorre porque os pastores, por sua vez, têm outra queixa: não existem incrédulos em sua congregação! Portanto, que proveito existe em pregar o evangelho para os convertidos? Em vez de pregarem o evangelho, os pastores se concentram em pregar sermões sobre a santidade, a oração, os relacionamentos familiares e assim por diante. Estes são assuntos bíblicos e, por isso, assuntos indispensáveis que os crentes precisam ouvir. Contudo, eles também precisam ouvir o evangelho. É uma falácia total admitir que os sermões sobre a cruz e o sangue de Cristo têm valor apenas para os incrédulos.

….. OS CRENTES PRECISAM DO EVANGELHO
Quer sejamos salvos há duas semanas ou há vinte anos, todos precisamos ouvir regularmente a mensagem da cruz, da graça e do amor de Deus, em e por meio do Senhor Jesus Cristo. Precisamos do evangelho, porque todas as outras coisas da vida cristã resultam e dependem dele para obter vitalidade e frescor. Esta é a razão por que não existe nada mais emocionante para um crente do que ouvir o evangelho sendo pregado no poder do Espírito Santo. Essa pregação enternece o coração do crente e estimula sua alma. Leva-o a desejar, se fosse possível, ser convertido novamente. Se perdermos de vista tudo o que o Novo Testamento ensina a respeito do significado e importância da pregação do evangelho, tropeçaremos espiritualmente. Podemos até fingir atividades cristãs, mas nós mesmos seremos espiritualmente estéreis e frios. O evangelho é essencial a uma vida cristã saudável — essa é a razão por que os crentes precisam do evangelho.

….. REPLETOS DO EVANGELHO
Muitos pastores reconhecem isto e incluem um pouco do evangelho em cada sermão, de modo que os pecadores sejam desafiados e os crentes, encorajados. Todavia, precisamos de mais do que um pouco do evangelho em um sermão. Precisamos de sermões inteiros, que só exaltem a Cristo como Salvador. Necessitamos de sermões repletos do evangelho e de Jesus. Charles Spurgeon disse aos pregadores, em certa ocasião: “Vocês precisam ter um desejo autêntico pelo bem das pessoas, se desejam ter grande influência sobre elas”. Um pregador não fará maior bem às pessoas, crentes ou não-crentes, do que falar a elas sobre Jesus.

en nombre de Bispo Paulo Lockmann

Os efeitos do Pentecostes

fevereiro 28, 2006 em Sermões por Admin teste

1. Primeiro efeito: Um sermão com resposta.

Sempre que leio Atos 2, o relato do Pentecostes, sinto meu coração também compungido, quebrantado, pois o poder de Deus foi tão arrebatador na vida de Pedro e na pequena comunidade cristã, que o resultado de sermão de Pedro foi uma visível resposta, qual seja, pessoas quebrantadas, confrontadas com seus pecados, desejosos de um novo rumo, a resposta em forma de pergunta foi ilustrativa: “Que faremos irmãos?” Hoje, quando a Igreja não consegue falar ao povo, ela busca respostas em livros de auto-ajuda, em videntes, macumbeiros, ou soluções imediatas e sem compromisso do neo-pentecostalismo. Não podemos seguir pregando sermões que não produzam respostas, sermões que não quebrantem o coração das pessoas, gerando arrependimento sincero e mudança de vida. Sermão com resposta tem um resultado visível, um efeito do poder de Deus trazido pelo Pentecostes à Igreja. Por isso, precisamos de um novo e diário Pentecostes, que faça arder nosso coração, quebrantando e salvando nossos ouvintes, como os 3.000 do dia de Pentecostes.

2. Segundo efeito: “Perseveravam na doutrina dos Apóstolos…” (Atos 2.42)
Vivemos numa sociedade globalizada, onde o grande poder, porque não dizer o grande deus deste século, é o mercado, o dinheiro, o lucro. Sua autoridade faz com que outros valores sejam desprezados, tudo em favor do mercado e do lucro. Para isso, todas as coisas precisam se tornar em produtos vendáveis, inclusive a religião. Os valores religiosos hoje são os que mais vendem. Exemplo: O livro de Brown, O Código Da Vinci, um livro de conteúdo puramente de ficção, que virou filme, e fez do autor um milionário, isto porque trata de valores religiosos, cria um clima falso de que seria um livro histórico, quando não é, carece de legitimidade histórica, mas é sobre a Igreja, sobre dogmas, causa interesse e vende muito. Sobre a capa de religião, rompe-se com valores, liquidando-os. Tudo pelo lucro.

Por que falo isto? Porque as doutrinas dos Apóstolos deixaram de ser fundamentos, verdades inabaláveis da fé cristã, para serem transformadas em produtos de mercado, e, assim, novas doutrinas precisam ser inventadas, criando nas pessoas o desejo de consumi-las, comprá-las. Os temas são os mais dispares: doutrina da prosperidade, com enfoque equivocado, doutrina da fé positiva, doutrina do governo dos 12, doutrina da nova dispensação apostólica, etc… Com isto, as doutrinas fundamentais, bíblicas e apostólicas são postas de lado. A mensagem de Jesus, do Reino que está entre nós, precisa crescer em justiça e verdade; a mensagem do arrependimento, do novo nascimento, da justificação pela fé e da santificação (sem a qual ninguém verá o Senhor. Cf. Hb 12.14) caem em desuso, a preocupação com o destino eterno da alma humana desaparece completamente, a questão é: Como sobreviver nesta sociedade de mercado violento e desumano? É a religião, a fé apostólica sendo desfigurada em favor do mercado religioso. Voltemos aos fundamentos, voltemos a velha história, como nos ensina o hino H.E. 216:
Conta-me a velha história
Que fala ao coração,
De Cristo e sua Glória,
De Cristo e seu perdão!

Ou ainda o conselho de Paulo a Timóteo, conforme podemos ver: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação. Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis. Ordena e ensina estas coisas.” (1Tm4. 6-11).

Este, sim, é um efeito do Pentecostes. Busquemos traduzir estes efeitos.

3. Terceiro efeito – Resistência a mentira e corrupção.
Saltei alguns efeitos na seqüência do texto de Atos dos Apóstolos, isto porque o momento nacional pede que falemos de ética e honestidade.

O exemplo que uso é o desastroso testemunho de Ananias e Safira (cf. Atos 5.1-11). Vejamos o que o Espírito Santo começou a fazer no campo do dinheiro e da propriedade: “Todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum.” (Atos 2.44).

Aqui, aponta que o Pentecostes uniu a Igreja. É de natureza do Espírito Santo unir os que são salvos, e os que experimentam o amor do Senhor e o poder do Espírito Santo. Esta unidade produz um só coração, uma só alma, transparência entre os irmãos/ãs, sensibilidade com as necessidades uns dos outros. A noção de bens pessoais , propriedade privada, caiu para um segundo plano; a prioridade eram as necessidades do Corpo de Cristo, por isso, tinham tudo em comum. Para realizar isto, vendiam suas propriedades, distribuíam os recursos conforme as necessidades. Isto já representou uma grande ruptura numa sociedade de modelo escravista como a romana, com a corrupção de uma elite em torno do templo que expropriava de muitas formas o povo.

Mais adiante, em Atos 4.32-35, no texto que repete que nenhum necessitado havia entre eles, que em exegese chamamos de síntese preparatória da narrativa que sucede, que são o ato de Barnabé (cf. Atos 4.36-37), de vender um campo e doar tudo a comunidade, ilustrado na expressão “aos pés dos apóstolos”. E para mostrar que nem tudo era tranqüilo e pacífico, surge em paralelo a narrativa de Ananias e Safira. Eles, conforme Pedro disse, deixaram Satanás entrar em seu coração (cf. At 5.3), trazendo a mentira, dissimulação e o engano, corrompendo o clima de unidade, comunhão de necessidades e propósitos criados pelo Espírito no íntimo da Igreja. Hoje, quando aviso e exorto às igrejas locais e pastores sobre a prática do caixa dois, campanhas financeiras, que muitas vezes desviam o dízimo para receitas paralelas, visando diminuir o dízimo dos dízimos que seria enviado para o orçamento missionário da região, eu estou fazendo uma advertência espiritual, o autor da dissimulação e do engano é o Diabo, sob o pretexto de que precisamos investir na congregação e outros, caímos no jugo que Ananias e Safira caíram, de tentar fazer que sua oferta parecesse aquilo que não era, ou seja, o total da venda da propriedade. Como alguns ainda hoje procuram fazer, parecer que dão o dízimo, quando na verdade não o fazem. O trágico é se isto é assumido pela liderança espiritual de uma comunidade, confio que não estamos fazendo isto, porque seria uma tragédia, abriríamos uma brecha, e daríamos legitimidade ao Diabo.

Hoje o clima de engano e corrupção que se instalou no país é fruto da mentira, da ausência de fundamentos éticos com seus valores permanentes. Ananias e Safira receberam a morte como punição. O governo brasileiro, na verdade o povo brasileiro, está pagando caro com isto tudo. Precisamos radicalizar nossa pregação em favor da honestidade, da ética, de vidas íntegras e santas. Pois, este, também foi um efeito do Pentecostes. Afinal ouçamos a advertência de Jesus: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16)

www.ilustrar.com.br – ilustre sermao

en nombre de Eurípedes da Conceição

Os herós da fé

fevereiro 22, 2006 em Sermões por Admin teste

Às vezes, tenho a impressão que a história me pregou uma peça ao não permitir que eu participasse das vidas de outras pessoas.

Eu quisera poder retornar no tempo e assentar-me aos pés de Abel, Enoque e Abraão para aprender com eles, através do seu exemplo de vida e integridade, as mais sublimes lições de fé e esperança.

Eu quisera entrevistar José, o filho de Jacó e Raquel; aquele que, pela fé, migrou de uma cisterna fria para o palácio de Faraó.

Eu quisera também caminhar pelas estradas poeirentas da Palestina e reconstituir os passos de Jesus e seus discípulos.

Eu quisera participar das dores de Pedro, da aflição de Tiago e da alienação de Tomé, testemunhando in loco a transformação de suas vidas.

Eu quisera mais… quisera subir o Calvário ao lado de Simão, o Cireneu, e ajudá-lo a carregar a cruz para aliviar o sofrimento de Jesus!

Ah! Como eu quisera ter caminhado ao lado desses heróis da fé e aprender com eles a viver pela fé.

Vivemos em um tempo de escassez de heróis; tempo em que as pessoas têm procurado heróis nas bancas de jornal e prateleiras de supermercados.

Os heróis da fé se distinguem desses heróis factóides. São homens e mulheres que constroem e pavimentam a “estrada da fé”.

Qual o perfil dos heróis da fé?

1. Os heróis da fé são aqueles que firmam um pacto com a esperança.

Somente aqueles que carregam em seus corações uma reserva inesgotável de esperança podem ser considerados dignos de ser chamados de heróis da fé. Em Hebreus 11. 1 está escrito que “a fé é a certeza das coisas que se esperam”. Aquele que espera nutre a esperança em obter aquilo que é desejado.

O profeta Jeremias, no ápice de sua lamentação, bradou: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3. 21). Povo de Deus, não se esqueça disso: Os verdadeiros heróis da fé são homens e mulheres cujas memórias estão comprometidas com a esperança!

2. Os heróis da fé são aqueles que têm consciência da transitoriedade de sua missão.

Eles admitem a fugacidade da vida ao confessarem que são “estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hb 11. 13b). Eles aspiram a uma pátria superior que é a celestial. Não olham para trás porque acreditam no seu projeto de vida. Sabem que a sua vida é passageira e não podem perder tempo com coisas irrelevantes e sem valor.

3. Os heróis da fé são aqueles que, por sua fé, obtêm bom testemunho.

O texto de Hebreus 11. 2 diz que “pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho”. Significa que as suas ações são mencionadas, seus exemplos são citados, sua conduta é imitada, seus feitos se tornam célebres, sua bravura é reconhecida.

Em Hebreus 11. 33-39, o autor transforma em crônica os atos de bravura dos heróis da fé citados na Escritura Sagrada.

Diz o texto que “por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros, mulheres receberam, pela ressurreição os seus mortos.

Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra”.

O texto encerra dizendo que “todos estes obtiveram bom testemunho”.

4. Os heróis da fé são aqueles que, a exemplo de Abel, mesmo depois de mortos ainda falam (Hb 11. 4b).

Toda pessoa que passa por nossa vida não passa sozinha nem nos deixa só. Ela leva um pouco de nós e deixa sempre um pouco de si. Os heróis da fé têm esse perfil.

São pessoas amáveis e carinhosas que se entregam dando o melhor de si, e que têm sempre um lugar especial em nossas mentes e corações. Eles nos ensinam a viver a vida com dignidade e iluminam os caminhos obscuros para que possamos trilhá-los sem medo e cheios de esperança.

Elas se doam por completo e, muitas vezes, renunciam aos seus próprios sonhos para que possamos realizar os nossos.

Os heróis mencionados no capítulo 11 da Epístola aos Hebreus marcaram as páginas da Escritura Sagrada. Existem heróis que marcam as páginas de nossas vidas. Eles entram em nossas vidas sem pedir licença, subjugam os nossos corações, e saem sem qualquer despedida.

A história do presbiterianismo está eivada de heróis desse tipo: Simonton, Schneider, Blackford, José Manuel da Conceição, Álvaro Reis, Erasmo Braga, Mathatias, Benjamin Morais, Júlio de Andrade, Amantino Adorno Vassão… infelizmente não tive o privilégio de conhecer nenhum deles pessoalmente!

Mas conheci um que arrebatou o meu coração. Seu nome era Zaqueu Ribeiro. Ele era muito especial! Ele foi um dos heróis que me permitiram driblar a História! Retórico brilhante, de mente cartesiana e raciocínio lógico, ele alternava entre a erudição e a simplicidade, a realidade e o sonho.

Sua presença era inspiradora, seu silêncio, pedagógico. Quando olhava à minha direita, lá estava o ancião que sem falar, apenas com um semblante grave e reverente, expressava um imperativo de encorajamento: “Vá em frente. Eu estou aqui para apoiá-lo”.

Sentia-me mais seguro quando ele se assentava comigo ao púlpito. Pena que só convivi com ele durante um ano! Mas valeu a pena! Quando dele nos despedimos, lembramo-nos da sua célebre “Oração da Noite”, a qual compôs ainda em vida: “Boa noite, Pai.

Termina o dia e a Ti entrego meu cansaço. Obrigado pela luz do dia em que caminhei; obrigado pelo pão que me alimentou; obrigado pelo serviço que realizei. Obrigado pela alegria de viver, pela esperança que me estimulou, pela segurança diante das batalhas, pela fé que me sustenta em Ti. Obrigado porque povoaste meu coração de gente que eu amo, que me põe de joelhos em prece intercessória.

Obrigado pelo lar que me faz família e pela Igreja que me faz Teu povo. Obrigado… obrigado… obrigado… é tudo”.

Neste momento, gostaríamos que ele estivesse aqui. Entretanto, dele resta a saudade, a lembrança de sua imagem e do som de sua voz que preenchem o vazio que ficou em seu lugar. Mas o que nos conforta é sabermos que este verdadeiro herói da fé está ao lado de Deus e feliz por ter cumprido sua missão.

(Sermão pregado pelo Rev. Eurípedes da Conceição, pastor efetivo da Igreja Presbiteriana da Tijuca, no Culto Matutino do dia 03 de fevereiro de 2002, como tributo ao Rev. Zaqueu Ribeiro).

www.icurriculo.com – liderança afiada

en nombre de Cirino Refosco

Caim, Abel e o culto

fevereiro 18, 2006 em Sermões por Admin teste

Quando falamos em culto, uma pergunta deve ser imediatamente respondida, pois nela fundamenta-se toda a atividade concernente ao louvor e adoração; CULTO A QUEM? Todos que vem ao santuário para o exercício desta atividade espiritual de “prestar culto”, deve ter bem clara em sua mente a resposta a essa pergunta: CULTO A QUEM? A resposta é óbvia: A DEUS. Sendo assim, Ele merece o nosso melhor. A resposta deve fundamentar tudo o que acontece durante o tempo que estamos juntos no santuário, desde a nossa saída de casa até o nosso retorno à mesma, bem como nos dias que correm, até o próximo encontro. Se aqui estamos para prestar culto a Deus, então isso orienta o nosso pensar, vestir, falar e agir. A partir dessa premissa, estamos prestando um verdadeiro culto a Deus, com todo o nosso ser, antes mesmo de nossa chegada ao santuário, e não somente quando adentramos a sua porta. Cultuar a Deus é o alvo maior e o principio estimulador de tudo e de todos. Quando pensamos que vamos para a casa de Deus não para um encontro casual, mas para adorarmos ao Senhor, juntos com o povo de Deus prestamos culto a Deus. Isso em si deve ser a mola propulsora de todo cristão e meta constante em sua mente e coração por toda a vida. Cultuar a Deus consiste em oferecer a Ele a consciência de que tudo lhe pertence e que nada temos para lhe dar. Caim e Abel eram irmãos, ambos experimentaram Deus antes de haver qualquer religião organizada. A história deles nos ajuda a perceber três coisas essenciais na vida com Deus.

I- O culto que agrada a Deus

1- É a oferta das primícias. De tudo o que é de melhor: Seja o melhor do interior, seja o melhor do exterior. E todos sabemos o que é o melhor: o melhor quarto, a melhor cama, a melhor comida, o melhor serviço, etc. E todos temos consciência de quando estamos oferecendo o melhor. Oferecer a Deus as primícias é oferecer o melhor. O melhor em participação, o melhor em atenção, o melhor em compreensão, o melhor em aplicação. Estou muito preocupado com os cultuantes desse tempo: alguns chegam atrasados, outros cansados, outros constrangidos, outros querem ver os amigos, e assim por diante. 2- É a oferta de sangue. Implica imolação, derramamento de sangue, vida pela vida. Nossa liberdade de chegar à presença de Deus, foi possível pelo sangue de Jesus que foi derramado na cruz do calvário; deu sua vida por nossas vidas. “Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas de uma novilha santifica os contaminados, quanto a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?” Heb. 9:13, 14. No culto, nossa vida deve ser oferecida exatamente como cantamos “venho Senhor minha vida oferecer”. 3- É a oferta reforçada pela conduta. Deus liga o culto aceitável à atitude e ao procedimento. “Porventura, se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? E se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o teu desejo; mas sobre ele tu deves dominar” v.7. Em outras palavras, o culto deve ser o resultado de nossa vida e não um meio para alcançar aprovação de Deus.

II- O culto que desagrada a Deus

1- É o culto displicente. “Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor”v.3. O texto dá idéia de que, para Caim, o culto tinha valor em si mesmo, como se o valor estivesse no ato de ofertar e não na maneira ou forma de ofertar. 2- É o culto baseado no esforço humano. Caim acreditava em que o esforço carregava consigo um valor legitimador do culto. Mas não é assim. “Caim foi lavrador. Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor”v.2c e3. Ele trouxe, mas não as primícias. Mas o Senhor não se agradou. Veja que “Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura”v.4. 3- É o culto competitivo. “Irou-se pois sobremaneira Caim, e descaiu-lhe o semblante. E disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. E estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” v.5b e 8. Caim não cultuou olhando para dentro de si, para o coração; nem para o alto, para Deus o criador; Cultuou olhando para o lado, seu irmão. Estava competindo com o irmão. Precisamos ter muito cuidado para não cair no mesmo pecado. Vou fazer melhor, vou cantar melhor, vou contribuir mais, etc. Competição é pecado e é sinal que estamos olhando para o lado, para os outros. Deus não aceita culto competitivo.

III- O resultado dessas duas espiritualidades

1- A espiritualidade de Abel recebe justificação pela fé. “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual teve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto as suas ofertas. Por meio dela, depois de morto ainda fala” Heb. 11:4. Ele sabia que não havia nada nele que pudesse ser suficiente para estar diante de Deus. Por isso ofereceu a vida. 2- A espiritualidade de Caim é reprovada. “Ao passo que de Caim e sua oferta não se agradou” v.5a . Caim caiu na tentação da autoconfiança, (confiança em si mesmo). Muitas pessoas pensam que estão agradando a Deus mas na verdade estão afirmando a si próprios. a)- Competividade é sinal de auto afirmação: “Então lhes disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?” v.6. Precisamos ter cuidado com este pecado, pois nos impede de cultuar a Deus. Quem ora melhor, canta melhor, toca melhor, ensina melhor, é a melhor Igreja, tem o melhor templo, etc. Isso é muito perigoso. Nada somos e nada merecemos essa é a verdade. b)- Caim frustra-se em relação a Deus. “Ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e decaiu-lhe o semblante” v.5. Percebeu que Deus abençoou seu irmão e ficou irado. Quando Deus abençoa nossos irmãos, devemos ficar alegres e louvar a Deus com eles e ficar frustrado. Deus abençoou fulano e não me abençoou, e aí iram-se contra o irmão. c)- Como não pode matar Deus matou o irmão. “Caim se levantou contra o seu irmão Abel e o matou” v.8b. Se vingou de Deus matando aquele a quem Deus havia aprovado. “Quando a um destes meus pequeninos o fizeste, a mim o fizeste”. Há pessoas que se vingam de Deus prejudicando os irmãos. d)- Carregam a marca do ódio. “Agora, maldito é tu desde a terra, que abriu a sua boca para da tua mão receber o sangue de teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a tua força; fugitivo e vagabundo serás na terra” v. 11, 12. As conseqüências de atitudes como a de Caim desembocam em ódio, amargura e maldição.

Conclusão

Só há duas maneiras de nos apresentarmos diante de Deus. Conforme Abel ou conforme Caim. Que culto você tem apresentado a Deus?

en nombre de Antonio Carlos Barro

Os planos de Deus para uma igreja saudável

fevereiro 16, 2006 em Sermões por Admin teste

Introdução
Quem deve participar de uma igreja e com quais objetivos se participa dela?

Transição
Deus está fazendo de nós uma grande igreja, não necessariamente uma igreja grande. Quero apontar 3 características que devem fazer de nós uma igreja aceita aos olhos de Deus e pronta para realizar a sua tarefa na face da Terra.

1. Igreja é uma cooperativa de dons e talentos oferecidos por Deus (11)
a. Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e mestres
b. A igreja não é, portanto, um lugar de descanso
c. Um professor escocês com apenas um perna aproximou-se de J. Hudson Taylor para oferecer-se como missionário para a China. “Com apenas uma perna, porque você deseja ser um missionário?”, perguntou Taylor. “Eu não vejo as pessoas com duas pernas querendo ir,” replicou George Scott. Ele foi aceito.
d. Os nossos dons são presentes de Deus para nós e nós os ofertamos para a igreja, para o serviço de todos.
e. Grandes igrejas são conhecidas pela oportunidade que oferecem a todos de trabalhar para Cristo. Elas reconhecem que seu maior tesouro são as pessoas que estão nela.
f. Evitar o clericalismo

2. Igreja tem objetivos que não são mensurados pelos padrões deste mundo (12)
a. Aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério – estado de santo x função de santo.
b. Edificação do corpo de Cristo
c. Cheguemos à unidade da fé
d. Grandes igrejas não são medidas pelos padrões deste mundo. Não são medidas pelo número de crentes, pela quantidade de dinheiro, pelos programas oferecidos, prédios ou qualquer outra coisa.
e. Pessoas têm mais prioridades do que programas – SEMPRE
f. A igreja não avança deixando para trás os cansados e feridos.

3. Igreja tem como alvo final o caráter de Cristo em cada cristão
a. Pleno conhecimento do Filho de Deus
b. Estatura da plenitude de Cristo
c. Cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo
d. Temos aqui a idéia do crescimento de todos os que pertencem à igreja.
e. O foco da grande igreja é Cristo e o seu caráter sendo implantado em cada vida.
f. O foco da igreja não é a sua liderança ou seus programas ou suas possibilidades futuras – Cristo é a nossa verdade.

Conclusão
Para ser uma grande igreja precisamos ouvir continuamente a voz de Deus no meio de tantas vozes. Separar o que eu quero e penso daquilo que Deus quer e manda que façamos.
“Como membro do corpo de Cristo, todo cristão é importante e precisa trabalhar, mas o trabalho que empreende deve ser no espírito de amor, com consideração e apreciação pelo trabalho dos demais membros” (John Mackay).

en nombre de Alcindo Almeida

Chamados para ser santos e fiéis em Cristo Jesus

fevereiro 12, 2006 em Sermões por Admin teste

Como podemos viver uma vida legal diante de Deus? Uma vida sem tristeza, sem falta de compromisso? Paulo responde-nos neste vers. 1 do cap. De Efésios.

Contexto:

O cristianismo provavelmente chegou a Éfeso com Áquila e Priscila, quando Paulo fez ali uma breve parada em sua segunda viagem missionária (At.18.18-19). Em sua terceira viagem missionária ele permaneceu na cidade por quase três anos e o evangelho se disseminou por toda a província romana da Ásia (At.19.10).
A cidade era um centro comercial, político e religioso, nela havia vários templos destinados à adoração aos imperadores. Seu templo mais famoso demorou 120 anos para ser construído e era dedicado à deusa Diana, considerado uma das 7 maravilhas da antigüidade. Diana era adorada em toda a Ásia e Europa. O culto da deusa da fecundidade era celebrado por meio de prostituição sagrada.
É neste contexto de uma cidade voltada para a idolatria e o culto à Diana que Paulo diz para a igreja de Éfeso que ela é santa e deve ser fiel.
Ora, o que a gente pode aprender neste texto?

1- Fomos separados a fim de sermos santos para Deus:

Paulo diz no v. 1: “… Aos santos que vivem em Éfeso”. .
O termo santo no A.T. (Kadosh), quer dizer “pessoa separada por Deus”, no N.T. significa “alguém separado para pertencer exclusivamente a Deus”. Paulo endereça esta carta com a pressuposição de que seus leitores são pessoas realmente convertidas e separadas p/ Deus.
Bem, quando acontece o ato da regeneração feita pelo Espírito Santo de Deus no nosso coração, somos tornados santos. Ou seja, Deus trata-nos por meio de Cristo como pessoas santas, puras. Mas, olhe para dentro de você mesmo e veja se há possibilidade de ser chamado santo? Eu Alcindo, sou santo de Deus, vocês são santos de Deus. Não dá para se conformar com esta afirmação quando olhamos para os nossos pecados, para o desejo sexual de possuir a menina bonita, para o desejo de acabar com aquele besta que atrapalha a nossa vida, para aquele amigo da Faculdade que humilhou a gente e a vontade que pinta é de dar um murro na boca dele. Não dá para se conformar com esta afirmação quando olhamos para o fato de que não conseguimos obedecer os nossos pais, você não consegue parar de transar com a namorada, de colar na Faculdade, no colégio. De roubar as horas no trabalho. De estar sendo caloteiro no bairro, de estar cheirando um baseado.
Gente, Deus chama pessoas ruins, pobres, ricas, soberbas, orgulhosas, mentirosas, assassinas, adúlteras para serem santas. Ele vem e transforma o coração destes para serem santos. Apesar de sermos miseráveis, Deus nos dá uma bênção extraordinária, ele em Jesus torna-nos santificados, nos dá uma condição de sermos tratados como pessoas imaculadas.
Então, eu gostaria de dizer algo para você. Não importa qual seja o seu estado de pecado. Deus o trata como santo, porque ele jamais olha-nos diretamente. Ele olha-nos em Jesus e por isso, ele vê santidade em nós. Se você está em podridão de pecado, lembre-se de que você foi santificado em Cristo Jesus, ele o chamou para a santidade. Portanto, você não pode permanecer no estado de prática constante de pecado. Pecado não tem nada a ver com santidade. Carniça é para urubu. E você não é mais impuro, você e eu somos santificados. Não podemos mais viver pecando, pecado é um acidente. Ele não pode dominar mais a nossa natureza santificada por Deus pela obra da cruz.
Deus está falando conosco: aos santos que vivem em Pirituba e etc. Não somos mais presa de Satanás, somos santos de Deus. Embora pecadores miseráveis, somos pela graça chamados para a santidade. Por isso, Jesus disse aos seus discípulos: “Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celeste”. Mt. 5:48)
Em segundo lugar:

2- Fomos santificados para andar de maneira fiel diante de Deus:

Paulo diz: “… Aos santos que vivem em Éfeso e fiéis em Cristo (fidedignos)”.
Vejam que coisa séria é ser um cristão, somos separados por Deus para sermos santos. E não basta ser santo, temos que ser fiéis em Cristo Jesus. O que é ser fiel?
É alguém merecedor de crédito, alguém firme, leal, alguém que é probo, ou seja, alguém de caráter íntegro, justo e honrado. Moçada, que coisa linda que Deus faz com a gente!! Ele nos torna santos para que recebamos pela graça o crédito para sermos fiéis, leais, justos e honrados na presença dele.
Jamais conseguimos isto sozinhos, por isso, é imprescindível a ação do Santo Espírito Santo na vida para que sejamos achados fiéis diante do Pai santo.
Pergunta-se: você tem sido leal para com Deus? Você tem um caráter íntegro para com Deus?
O seu procedimento é de alguém que glorifica a Deus sendo santo e fiel?
A nossa missão aqui é ser santo, é ser fiel. Aliás, esta é uma das primeiras coisas que Deus quer na nossa vida de caminhada com ele, fidelidade. Deus nos chama para amarmos a ele com todo o nosso coração, alma e mente e só podemos fazer isto através da fidelidade.
Você só passará uma hora por dia com Deus se você for fiel a ele. Você só glorificará o nome do Senhor na vida se for fiel a este momento diante dele.
Você só vence o pecado se for fiel pela graça de Deus Pai. Você só vence a tentação se houver fidelidade, lealdade diante do Pai.
Olhem para a vida de José do Egito. A mulher de Potifar queria que ele deitasse com ela. Ela disse: “Deita-te comigo. José com integridade primeiramente ao seu Deus disse: “Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em sua casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque é sua mulher; como pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?”. ( Gn. 39:7-9)
Ele foi um homem santo e fiel na presença do Pai e por isso, disse não para o pecado. Assim foi com Moisés, Abraão, Josué, Paulo, Daniel e Timóteo. E o nosso desejo é que seja conosco também pela graça do nosso Pai, amém!

www.ilustrar.com.br

en nombre de Mathias Quintela de Souza

O testemunho dos adoradores

fevereiro 10, 2006 em Sermões por Admin teste

Introdução

1. Continuamos com a nossa série de mensagens sobre a importância da adoração e do louvor.
2. O testemunho de Paulo e Silas mostra como a verdadeira adoração glorifica a Deus e produz frutos que permanecem. Isto não acontece com as pessoas que buscam a Deus por mero interesse pessoal.
3. Como o nosso propósito é glorificar a Deus e termos vida cristã frutífera, que lições podemos aprender do testemunho de Paulo e Silas como adoradores?

I – ADORAMOS A DEUS EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA

1. O ambiente da adoração de Paulo e Silas não era uma bela Catedral, mas uma prisão. Os companheiros não eram religiosos impecáveis na conduta, mas criminosos comuns.
2. A condição deles era desfavorável para um culto em situações normais: presos injustamente; lombos feridos de açoites; cárcere interior sem iluminação nem ventilação; pés ligados no tronco numa posição extremamente desconfortável; era noite.
3. Apesar das circunstâncias desfavoráveis, eles oraram e cantaram louvores a Deus mais ou menos à meia-noite. Externamente estavam presos; interiormente estavam livres para adorar. Por causa do sofrimento, oraram; Deus os visitou na prisão, encheu o coração deles de alegria e por isso cantaram (Tiago 5.13).
4. Nada, ninguém, impede os crentes regenerados pelo Espírito Santo de adorarem a Deus em espírito e em verdade. Qualquer lugar pode transformar-se num santuário de adoração. Basta que duas ou três pessoas se reúnam em nome de Jesus. Este testemunho de adoração leva pessoas incrédulas a se renderem a Jesus como Senhor e Salvador.

II – COMO ADORADORES SOMOS AGENTES DO REINO DE DEUS

1. Como resposta à adoração e louvor de Paulo e Silas, o poder de Deus se manifestou e despertou o carcereiro que estava dormindo. Em Atos 4.31 o lugar também tremeu quando os discípulos oraram em comunhão. O poder de Deus se manifesta através daqueles que adoram a Deus em espírito e em verdade para despertar pecadores que dormem nas trevas do pecado.
2. O poder de Deus se manifestava através de Paulo para levar rebeldes à obediência de Cristo (Romanos 15.18-19). Quando adoramos, Deus faz o que está além das nossas forças para demonstrar a autoridade do seu reino. Este é o significado “dos sinais e prodígios” referidos por Paulo como parte da sua obra missionária. Precisamos experimentar isto hoje em dia como igreja para que as correntes da incredulidade e do ceticismo sejam quebradas e pessoas sejam salvas.
3. Deus se manifesta em poder como resposta às orações (Mateus 18.19; Lucas 3.21). O céu se abre quando oramos na comunhão do corpo de Cristo.

III – COMO ADORADORES, PROCLAMAMOS A PALAVRA

1. A manifestação do poder de Deus não foi suficiente para a conversão do carcereiro: Paulo e Silas pregaram a Palavra a ele e a todos os de sua família (16.29-32).
2. O carcereiro se posicionou diante da evidência da autoridade divina não só como indivíduo, mas como chefe de família. E recebeu a promessa de salvação para ele e para todos os seus através da fé no Senhor Jesus (16.31 – versículo para decorar). Ele não ficou apenas fascinado com o poder de Deus, mas quis conhecer o plano de Deus para a sua vida. Deus quer salvar indivíduos e famílias. A importância do princípio bíblico de que cada casa é uma igreja e cada crente é um ministro. As casas de Lídia e do carcereiro eram igrejas em Filipos; Lídia e o carcereiro eram ministros que deram impulso à igreja nascente naquela cidade.
3. À semelhança de Paulo, devemos levar pessoas a Cristo através de palavras, obras e sinais e prodígios operados pelo Espírito Santo através de nós.

Conclusão

O resultado do testemunho de Paulo e Silas como adoradores foi tríplice: (1) o mais importante foi a conversão do carcereiro e de toda a sua família. Experimentaram grande alegria por terem crido em Deus (16.33-34). O banquete espiritual de Paulo e Silas na cadeia transformou-se num banquete na casa do carcereiro. A adoração sempre traz alegria e salvação; (2) Paulo e Silas testemunharam para as autoridades romanas (Atos 9.15) que tiveram que se desculpar; (3) A igreja nascente em Filipos foi edificada pela presença dos apóstolos logo após a dura experiência na prisão. Saímos sempre fortalecidos das provações quando somos verdadeiros adoradores.

www.ejesus.com.br

en nombre de Angelo Marcony

O servo Daniel

fevereiro 6, 2006 em Sermões por Admin teste

Nabucodonosor era o rei da Babilônia
Israel foi conquistado pela Babilônia
Nesse tempo, os povos tinham a idéia de que um povo só poderia conquistar o outro com a ajuda de seu deus
Quando Isrtael foi conquistado pela Babilônia, o povo ficou com sua fé desmoralizada
O rei da Babilônia descredenciou o poder do Deus de Israel, pois Israel foi conquistado, e seu Deus não teve poder suficiente para evitar que isso acontecesse
Nabucodonosor promoveu Sadraque, Mesaque e Abede-nego a superintendentes sobre os negócios da província de babilônia, a pedido de Daniel ( que era amigo deles )
Nabucodonosor constrói uma estátua de ouro e estabelece um decreto que todos deveriam adorá-la ( Dn 3.1 e 3.5-6 )
Sadraque, Mesaque e Abede-nego foram acusados de não obedecer às ordens do rei – Dn 3.8 e 12
Então o rei ficou furioso e os chama para ver se era aquilo mesmo – Dn 3.13-14
Os três confirmam que não se dobrarão diante da estátua e que Deus os livraria – Dn 3.17-18
Então o rei Nabucodonosor se transformou. Mudou seu aspecto e condenou os três a serem lançados na fornalha com o fogo mais forte que o de costume – Dn 3.19-21
Os soldados mais fortes de seu exército morreram só de chegar perto do fogo – Dn 3.22
Sadraque, Mesaque e Abede-nego caíram atados, foram jogados na fornalha, sem nenhuma possibilidade de reação – Dn 3.23
Então Nabucodonosor se espanta pois vê a presença de Deus junto aos três dentro da fornalha – Dn 3.25
O rei os chama e já faz uma referência ao Deus Altíssimo que os livrou – Dn 3.26

DANIEL 3.27

” E os sátrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os corpos destes homens, nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem sofreram mudança os seus mantos, nem sobre eles tinha passado o cheiro de fogo.”

1)TESTEMUNHO AOS “ PODEROSOS ” QUE ESTAVAM REUNIDOS PARA O ESPETÁCULO DO HORROR
2)O PODER DO FOGO FOI LIMITADO PELO PODER DE DEUS
3)OS CORPOS FORAM GUARDADOS DO PODER DO FOGO
4)OS CABELOS DA CABEÇA NÃO FORAM CHAMUSCADOS
5)NÃO HOUVE MUDANÇA NOS SEUS MANTOS
6)NÃO TINHAM O CHEIRO DO FOGO

O MANTO NO VELHO TESTAMENTO

No hebráico : BEGED . Esta palavra aparece 215 vezes com o sentido de ‘vestes’; ‘roupas’ .
O manto era símbolo de proteção e envolvia um sentido de nobreza ou dignidade

1 Samuel 24 : 11 – “ Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão; porque cortando-te eu a orla do manto, não te matei. Sabe, pois, e vê que não há na minha mão nem mal nem rebeldia alguma, e não pequei contra ti; porém tu andas à caça da minha vida, para ma tirares.

Saul usava seu manto real – símbolo de realeza, soberania

Quando Davi quis mostrar que podia ter lhe matado, cortou um pedaço de seu manto, simbolizando que Saul não estava sendo protegido adequadamente

Era uma possessão preciosa, ou seja, era algo que tinha muito valor para quem o possuía, no sentido de valores da sociedade vigente. Podia inclusive ser usado como penhor e também era usado como cobertor , à noite .

Dt 24.11-13 – “Fora ficarás; e o homem, a quem emprestaste, te trará fora o penhor. Porém, se for homem pobre, não te deitarás com o seu penhor. Em se pondo o sol, sem falta lhe restituirás o penhor; para que durma na sua roupa, e te abençoe; e isto te será justiça diante do SENHOR teu Deus”

O sacerdote deveria usar um manto durante a ministração no tabernáculo. Esse manto levaria duas campainhas de ouro nas pontas do manto , que serviriam como um sinal de que o manto estaria com o sacerdote, para que ele não morresse

Êxodo 28.31-34 – “Também farás o manto do éfode, todo de azul. E a abertura da cabeça estará no meio dele; esta abertura terá uma borda de obra tecida ao redor; como abertura de cota de malha será, para que não se rompa. E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor. Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor,e estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do SENHOR, e quando sair, para que não morra.”

O MANTO NO NOVO TESTAMENTO

Os sacerdotes e escribas gostavam de usar mantos bem compridos que representariam seu poder e sua dignidade

Lucas 20.46 – “Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes ”

Aparece como vestes dos anjos :

Marcos 16.5 – “ E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.”

Atos 1.10 – “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.”

Aparece como a veste dos homens que foram salvos

Apocalipse 6.9-11 – “ E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra ? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.”

Apocalipse 7.9 – “ Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”

Aparece como a veste de Jesus

antes de ser crucificado :

Mateus 27.28 e 31 -

28 – E, despindo-o, o cobriram com um manto de escarlate;

31 – E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe o manto, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.

Depois na glória, na eternidade :

Apocalipse 1.13 – “E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.”

Apocalipse 19.13 – “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.”

Apocalipse 19.16 – “E no manto , sobre a sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.”

O manto representava a honra, a dignidade, a soberania, o domínio, o conforto, a proteção, a riqueza, o quanto se deveria honrar a pessoa que o usasse

O manto de Sadraque, Mesaque e Abede-nego não foram atingidos – o poder do fogo não pode mudar seus mantos

O servo de Deus que enfrenta o poder do fogo, em nome do Senhor, será poupado

Aquele que por causa do Senhor for lançado no fogo, contará com a presença de Deus ao seu lado, e todos verão isso, até mesmo aquele(s) que o lançou na fornalha. Será testemunha viva do que Deus faz.

Será totalmente guardada por Deus a honra, o prestígio, o nome, as riqueza, os bens, o que possui, o que a vida representa, daquele que por obediência ao Senhor disser não ao mundo, e aos valores mundanos, e mantiver sua confiança firme no Deus vivo

Só quem for lançado na fornalha e contar com a ajuda de Deus saberá que o fogo não é tão poderoso quanto parece. Deus é maior do que o poder do fogo.

O corpo, a saúde, o físico, os membros do corpo, os órgãos serão poupados por Deus.

Veja mais sermões em www.antoniocarlos.org

en nombre de Silvio Galli

Como ser próspero em tempos de vacas magras

fevereiro 4, 2006 em Sermões por Admin teste

Vemos neste texto a provisão de Deus sobre o povo através da vida de José, este foi para o Egito por meio de uma circunstância difícil, mas na verdade ele foi colocado estrategicamente por Deus para guardar e preservar a vida do povo. Naquele tempo houve fome mundial e todos iam ao Egito para comprar comida, sob a coordenação de José que sabiamente tomou atitudes para manter os alimentos. Quando todo o povo estava sem dinheiro o povo de Deus fora guardado e experimentaram da prosperidade de Deus, num tempo de crise. Esse é um exemplo do livramento poderoso de Deus e de como a sua provisão estará sobre o seu povo durante a futura crise mundial. Deus o está avisando agora, para que você se prepare! Ele quer que você se posicione agora, a fim de sair vitorioso da crise. Vejamos três atitudes para a vitória financeira:

1. CREIA QUE DEUS É SUA FONTE DE PROVISÃO (Dt. 8.28): Deus não espera que nos apoiemos em recursos meramente humanos. Pelo contrário Ele deseja que dependamos totalmente Dele, tendo-O como nossa fonte de suprimento. O tomar posse da provisão de Deus é pela fé e no momento em que nos lembramos que Deus é nossa fonte de poder para conquistar riquezas, somos fortalecidos, pois estamos ligados a uma aliança que jamais se quebrará.

2. CUMPRA A SUA PARTE NA ALIANÇA:

a – A Benção da Obediência (Dt. 28.1-14): A prosperidade e a força dos israelitas dependiam da sua aliança com Deus. Ele prometeu abençoá-los e fazê-los prósperos acima de todos os povos da terra. Enquanto os israelitas cumpriam a sua parte na aliança e eram fiéis nos dízimos e ofertas, guardando os mandamentos, Deus ORDENAVA as bênçãos sobre as famílias, os rebanhos, as colheitas e sobre tudo que os israelitas faziam. Eles não precisavam lutar para obter as bênçãos de Deus. Bastava que fossem obedientes a Deus e fiéis na contribuição: “Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao Senhor, o seu Deus” (Dt. 28.2). Os israelitas não ficavam procurando as bênçãos de Deus, elas corriam atrás deles! A única maneira de você sair vitorioso da crise mundial é mantendo um relacionamento pessoal e íntimo com Deus, em que você se coloque na total dependência dele e o veja como a sua Fonte de suprimento.

b – A Maldição da Desobediência (Dt. 28.15-35): No entanto, a partir do verso 15 Moisés os advertiu de que, se desobedecessem, em vez das bênçãos de Deus, seriam alvo de maldições! Em vez de receberem a promessa de Deus de que as janelas dos céus se abririam, teriam os céus fechados sobre eles. Nestas horas críticas na vida financeira, é onde Satanás constantemente acha lugar em nossas vidas. Ele sabe que se quebrarmos a Aliança que temos com Deus, baseado em sua palavra, O Senhor não poderá nos abençoar porque Ele terá que cumprir sua Palavra e o que é pior, em lugar das bênçãos de Deus a desobediência nos trará uma série de maldições.

Fazendo o Teste:
1. Estou agindo com fé nas promessas de Deus ou estou aprisionado pela dívida e pelo medo?
2. Estou focando nas minhas carências e necessidades ou em Deus que é minha fonte de suprimento?
3. Estou cumprindo minha parte na aliança ou estou retendo o dízimo e as ofertas?
4. Estou contribuindo com pureza de propósito ou fiz do altar de Deus a “roleta da fortuna”?
5. Quando trago minha oferta no altar estou em paz ou preciso me reconciliar com algum irmão?
6. Entrego meu dízimo e ofertas na Casa que me alimento ou tenho me prostituído espiritualmente entregando em outra Casa?
7. Cumpro todos os meus votos ou deixei de cumprir algum?

3. ENFRENTE SEUS PROBLEMAS FINANCEIROS SEM MEDO E COM GRANDE FÉ: Um dos maiores obstáculos que o inimigo colocará em seu caminho para impedi-lo de experimentar a libertação e a vitória financeira é o medo: – Medo de renda insuficiente. – Medo de perder a casa e os bens terrenos. – Medo de perder o emprego. – Medo da pobreza. – Medo de não conseguir sustentar a família.
Satanás tentará imobilizá-lo pelo medo até que você não olhe mais para Deus e retenha os seus dízimos e as suas ofertas. Ele tentará usar o medo para impedi-lo de contribuir e assim interromper o fluxo de bênçãos sobre a sua vida.
Para sobreviver à crise , você deve expulsar de sua mente os espíritos do medo, da preocupação e da incredulidade. O medo é um espírito atormentador que imobiliza, impedindo-nos de agir com fé nas promessas de Deus.

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